quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Sete acusados são presos por morte de PM, em Jardim Carapina

Suspeitos do assassinato. Na ordem: Yago Ribeiro Chaves, Fábio Barbosa da Cruz, Ruan Carlos Alvez Rodrigues, Weverton Siqueira, Fabricio Barbosa da Cruz, Weverton Silva Rodrigues, Leonardo Siqueira de Oliveira

Depoimento do soldado Netto, 22 anos, que ficou ferido no último domingo (30), além de filmagens que retratam parte dos acontecimentos do baile funk, em Jardim Carapina, Serra, levaram a Polícia Militar (PM) a, em tempo recorde de um dia e meio, deterem sete acusados de serem executores do crime que matou o policial militar Ítalo Bruno Pereira Rocha, 25. Esta é a segunda vez neste ano que um policial foi morto, aponta André Garcia, secretário da Secretaria de Segurança Pública (Sesp).

Confessaram o crime os suspeitos Fabrício Barbosa da Cruz, que é irmão gêmeo de Fábio Barbosa da Cruz, que também confessou em depoimento, e Ruan Carlos Alves Rodrigues, que foi responsável por atirar a pedra que provocou o esmagamento do crânio da vítima. Yago Ribeiro Chaves foi reconhecido por Netto como um dos autores dos disparos e com ele foi encontrado o celular do policial morto.


Weverton Silva Rodrigues também desferiu tiros contra a vítima, Leonardo Siqueira de Oliveira, vulgo Leo do Campo, portava um revólver prateado que também foi usado no crime e Weverton Siqueira, vulgo Robalinho, também foi responsável por apedrejar o PM.

Para o delegado que atuou no caso, Rodrigo Sandy Mori, existem provas e elementos que possibilitam a autuação dos presos em flagrante. Ele conta que os policiais não estavam trabalhando no momento e que não se sabe ainda a dinâmica nem a ordem dos acontecimentos. “Não se sabe ainda nem se eles chegaram a sair ou foram retirados do carro em que estavam”, completa.

Mori e Garcia afirmaram que mais pessoas envolvidas serão identificadas e garantem que todos os responsáveis e envolvidos serão presos. A partir de agora, o caso segue para a Delegacia de Crimes Contra a Vida da Serra.

Presos
Os acusados de serem parte dos responsáveis pela execução do policial militar em baile funk, na Serra, apresentaram uma versão diferente, embora três deles já tenham confessado a participação quando foram escutados pelo delegado.

Ruan Carlos Alves Rodrigues, suspeito de ter sido o responsável pelo esmagamento do crânio da vítima, diz que foram os policiais que chegaram na festa atirando. “O local está cheio de buracos de tiros dos policiais”, garante Rodrigues. Ele explica que soube que antes mesmo de chegarem à festa, os militares já estavam efetuando disparos.

Todos os detidos dizem que não sabiam que eles eram policiais e que nunca os tinham visto antes. O secretário André Garcia garantiu que o levantamento acerca da acusação dos presos está sendo levantada: “é improvável que eles tenham chegado na festa já atirando, mas isso está sendo investigado”, afirma.

No entanto, Garcia frisa que todos os presos são responsáveis diretos e tiveram participação neste crime em especial e aponta que as ações da polícia têm sido efetivas, já que este é o segundo policial que morre em 2015, número que foi reduzido desde os últimos anos. Nesta manhã de terça-feira (01), os detidos foram apresentados na Sesp e seguiram para a Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa.

Fonte: eshoje




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